“Eu tô louco pra falar” diz Taques sobre grampos ilegais

O ex-governador Pedro Taques (PSDB), disse, nesta terça-feira (06), após conquistar importante vitória no Tribunal de Contas do Estado (TCE), com parecer favorável à aprovação das contas do exercício 2018, por unanimidade, que deseja ser ouvido sobre a ação penal decorrente da “Grampolândia Pantaneira”.

“Eu tô louco pra falar.  Já peticionei em todos os locais para que eu possa prestar depoimento. Eu como todo cidadão tenho o direito constitucional de exercer a sua defesa conforme determina a própria Constituição”, contou.

A investigação envolvendo os grampos ilegais estava no Superior Tribunal de Justiça (STJ) porque, à época, Pedro Taques era governador do Estado e havia solicitado ao STJ que fosse investigado.

Com a saída do Governo, o caso voltou a Mato Grosso e o ex-governador agora espera ser chamado para dar esclarecimentos sobre o caso.

O ex-chefe do executivo foi citado pelos coronéis da PM Zaqueu Barbosa e Evandro Lesco e pelo cabo Gérson Corrêa em depoimento à décima primeira Vara da Justiça Militar, em julho passado, de que o ex-governador tinha conhecimento das interceptações ilegais.

Ainda quando governador, Pedro Taques sempre se colocou à disposição da Justiça apoiando as investigações.

A polêmica envolvendo os grampos feitos pela Polícia Militar veio à tona no dia 11 de maio de 2017, quando o promotor Mauro Zaque evidenciou que escutas clandestinas estariam sendo feitas com o conhecimento do Governo do Estado.

Essas escutas tinham como alvos, além de traficantes de droga, políticos, médicos, jornalistas, advogados, servidores públicos, entre outros, onde foram investigados na chamada “barriga de aluguel”, quando uma pessoa que não é investigada passa a ter seu número de celular inserido em uma investigação.

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