O Governo de Mato Grosso terá o exercício de 2019 fortemente impactado, caso o empréstimo de U$ 215 milhões com o Banco Mundial não seja aprovado pelo Senado.
A afirmação foi dada pelo secretário de fazenda, Rogério Gallo, após o primeiro sorteio da Nota MT, na tarde desta quinta-feira (08).
Gallo disse que o Banco Mundial será consultado para verificar o interesse em emprestar não mais os U$ 250 milhões, mas sim U$ 215 mi, e que caso não haja acordo, as finanças do estado para este ano sofreriam fortes impactos, já que o empréstimo traria a economia de aproximadamente R$ 100 milhões para os cofres estaduais.
“As negociações continuam, temos que fazer os ajustes porque ainda há um saldo devedor. Vamos consultar o Banco para ver se ainda há interesse em emprestar agora os 215 e não mais 250. Nossa ideia é que continue, mas caso contrário, nosso exercício de 2019 será fortemente impactado”, disse.
Temendo a não a provação do empréstimo, o secretário citou que a ausência dos recursos do Auxílio Financeiro de Fomento às Exportações (Fex), que Mato Grosso não recebe desde o ano passado, somado ao gasto de R$ 100 mi que seriam economizados caso haja acordo com o Banco Mundial, fariam com que o estado perdesse quase R$ 1 bi.
Questionado se essa situação afetaria o décimo terceiro dos servidores, Gallo disse que o governo está fazendo todos os esforços para que o trabalhador receba o dinheiro no fim do ano.
“Estamos nos esforçando para trazer recursos para o estado, entre eles recursos vindos do Cira e a renegociação com o Banco Mundial para já fazer o provisionamento do dinheiro no final do ano. Assumimos um compromisso com o servidor público e vamos cumprir já que é um direito constitucional.
Sobre os gastos com pessoal, o titular da pasta disse que o governo irá manter as despesas no limite de 49% da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e que isso consequentemente acarretará na não concessão de aumento para o funcionalismo público nos próximos anos.
“Temos que respeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal e fazendo isso nós teremos uma acomodação nos próximos a anos e infelizmente não poderemos dar os aumentos remuneratórios. Nosso objetivo é controlar a folha pelo respeito à Lei”, afirmou.
Parabéns gostei da reportagem