Profissionais ameaçam entrar na Justiça se salário não for pago

Uma movimentação dos servidores da educação estadual nas redes sociais está tomando força com denúncias de que o Governo do Estado não está cumprindo sua parte no acordo firmado com o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público do Estado de Mato Grosso (Sintep), de pagar o ponto cortado dos profissionais nesta terça-feira (20) com uma folha de pagamento suplementar.

Segundo o sindicato, não se sabe ainda quantos não receberam, mas as reclamações começam a chegar de todas as partes do estado.

Se os pagamentos não forem realizados, a categoria irá acionar a Justiça podendo haver uma nova manifestação da educação.

“Estamos notificando a Secretaria de Educação Estadual (Seduc) sobre as reclamações e exigindo a imediata reparação. Vamos solicitar uma audiência de emergência, não resolvendo, o caminho será em via judicial e não está descartada novas manifestações”, informou o Sintep.

O Sintep publicou uma orientação para esses profissionais, como eles devem agir com essa questão a partir desta terça-feira.

O sindicato orienta os seguintes procedimentos:

  1. 1.Conferir junto a secretaria da escola para certificar sobre a ausência de nomes na consolidação da folha a ser paga no dia 20 de agosto;
  2. 2.Caso se confirme a ausência de nomes da escola para a efetivação do pagamento, contactar imediatamente, e por escrito, o setor responsável na Seduc/MT para sanar o problema Reforçamos a necessidade de fazer de forma escrita e não somente por telefone, para que possamos ter uma referência documental de notificação e de pedido de solução do problema;
  3. 3.Caso a situação não tenha sido resolvida pelo setor da folha de pagamento, documentar com cópia da referida folha ou do holerite da pessoa que está sendo penalizada com o não recebimento de salário e enviar à subsede ou diretamente à secretaria geral do Sintep/MT – [email protected]
  4. Informamos que a medida de número 3 é fundamental para a diretoria possa intervir junto ao governo  para resolver a questão.

A reportagem procurou a Secretaria de Educação do Estado para comentar o assunto, até o momento não obtivemos retorno. O espaço segue aberto.

Veja Mais

Deixe seu Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *