Turin: Grampolândia pode ser abuso de autoridade

O presidente da Associação Mato-grossense do Ministério Público (AMMP), promotor de Justiça Roberto Aparecido Turin, revelou ao Mato Grosso Mais, durante o ato público realizado nesta terça-feira (20), contra o projeto de lei que trata dos crimes de abuso de autoridade cometidos por agentes públicos, que as interceptações ilegais feitas no caso que ficou conhecido como “Grampolândia Pantaneira”, se enquadram em abuso de autoridade.

Turin ainda afirma que isso não atinge as investigações do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), que segundo ele, está provado, até o momento, que foram feitas de forma legal.

O esquema dos grampos foi descoberto em 2017,  na gestão do então governador Pedro Taques (PSDB).

Autoridades e políticos tiveram os números de telefônicos incluídos no que é chamado de “barriga de aluguel”, quando o número de telefone celular de uma pessoa, que não é alvo de investigação, passa a ser espionado.

Já sobre a denúncia feita pelo cabo da PM Gérson Corrêa, em depoimento ao juiz da décima primeira Vara da Justiça Militar, Marcos Faleiros, em julho passado, o mesmo diz que promotores do Gaeco cometeram barriga de aluguel em mais de dez operações realizadas pelo Grupo.

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