Câmaras de Cuiabá e VG fazem audiência em defesa do VLT

O presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, Misael Galvão (PSB), declarou na manhã desta sexta-feira (23), que a efetividade da realização da audiência pública para debater o futuro do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) é  motivar a retomada das obras.

“Primeiro, que desistir nunca, nós estamos pagando a conta. Então temos que fazer nosso papel de fazer audiência pública debater, apresentar saídas e ideias. Porque na realidade é uma mercadoria que a sociedade cuiabana e várzea-grandense comprou e não recebeu”, disse Misael.

Na sequência, o presidente da Câmara Municipal de Várzea Grande, Fábio José Tardin (DEM), ressalta que a realização da audiência em conjunto é pela defesa do VLT e não para que saia uma sugestão de outro modal.

“Tem muito dinheiro investido e em Várzea Grande está praticamente pronto. O que queremos é que o VLT ande, e não fique mais aquele rasgo na cidade ceifando vidas e quebrando os comércios”, disse Tardin

Existem cogitações de mudanças no modal, que seria substituído por BRT.

Mas, de acordo com técnico em edificações e especialista em acessibilidade e mobilidade urbana, Givaldo Campos, apesar de uma alternativa imediata, essa alteração deixaria de atender a demanda das cidades em médio prazo.

“O VLT nunca se perdeu como viabilidade econômica para nossa região, e quando se fala em aporte financeiro deve se levar em consideração primeiro que o cidadãos já pagaram parte desse investimento. A conclusão não precisa necessariamente passar pelos cofres públicos”, explicou Givaldo.

Caso haja continuidade nas obras do modal, deverá ser estabelecida uma tarifa para os passageiros, e segundo o técnico esse valor deverá ser desonerado e sem impostos, com uma taxa compatível ao preço do transporte público.

O resultado do que for debatido será encaminhado ao Governado do Estado e posteriormente realizada uma audiência para dar continuidade ao assunto e definir o que será feito.

O governador Mauro Mendes (DEM) atualmente realiza um estudo para saber que futuro dar ao modal, que já consumiu mais de R$ 1 bilhão.

Estiveram presentes na audiência os presidentes da Câmaras de Cuiabá e Várzea Grande, vereadores, representeantes do Ministério Público, Consórcio VLT, Assembleia Legislativa, Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (CREA), Deputado Federal Emanuelzinho, entre outros.

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