Desembargador manda soltar tenente da PM alvo do Gaeco

O tenente da Polícia Militar de Mato Grosso, Thiago Satiro Albino, preso na última quarta-feira (21), em decorrência da Operação Coverage, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado – Gaeco – teve seu pedido de liberdade deferido pelo desembargador do Tribunal de Justiça do Estado, Pedro Sakamoto, no final da tarde desta sexta-feira (23).

A informação é do seu advogado Ricardo Almeida.

O militar já se encontra em sua casa.

Não se sabe se a decisão foi acompanhada de medidas cautleares, como o uso de tornozeleiras eletrônicas.

Além de Satiro, outros três oficiais da PM foram alvos do Gaeco na operação que visou cumprir mandados de prisão preventiva, busca e apreensão domiciliar e pessoal contra os policiais militares 2º Ten PM Cleber de Souza Ferreira, Ten-Cel PM Marcos Eduardo Ticianel Paccola e Ten-Cel PM Sada Ribeiro Parreira, por crimes de organização criminosa armada, obstrução de justiça, falsidade ideológica e inserção de dados falsos em sistema de informação.

De acordo com a investigação realizada pela Promotoria Militar com o apoio do Gaeco, a partir de provas compartilhas pela Polícia Civil, devidamente autorizada pelo Poder Judiciário, exame balístico comprovou que uma pistola tipo Glock, 9 mm, pertencente ao tenente Cleber de Souza Ferreira foi utilizada em 7 crimes de homicídio (4 tentados e 3 consumados) praticados pelo grupo de extermínio denominado Mercenários.

Conforme as investigações, com a finalidade de obstruir as investigações relacionadas aos referidos homicídios, os policiais militares articularam a alteração do registro da arma de fogo, mediante falsificação documental e inserção de dados falsos em sistema da Polícia Militar, tudo para ocultar que na data dos 7 crimes de homicídios a pistola já estava em poder do tenente Cleber de Souza Ferreira. As informações são da assessoria do MPE.

Apesar de alvo de prisão preventiva, o Ten-Cel Marcos Paccola conseguiu HC preventivo na madrugada da Operação junto ao Tribunal de Justiça.

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