Casal é preso por morte de mulher em MT

Cinco suspeitos foram presos por envolvimento no homicídio e ocultação de cadáver de Alessandra de Alcântara Polmann, de 33 anos.

A Polícia Civil cumpriu os mandados de prisão contra os envolvidos no desaparecimento de Alessandra em 31 de outubro de 2009, em Cuiabá.

A vítima teria sido morta com pelo menos 9 facadas na oficina do suspeito, J.P.C., de 56 anos, apelidado de Zuel.

Ele está preso desde 25 julho deste ano e é apontado nas investigações da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) como principal autor do assassinato.

Entre os detidos está  R.S., de 52 anos, mulher de Zuel, que está presa desde julho acusado pelo crime.

Os demais suspeitos são identificados pelas iniciais, M.G.P., de 48 anos, E.F.C., de 53 anos, W.D.S., de 64 anos, e M.S.S., de 48 anos. Estes eram funcionários da oficina mecânica do suspeito J.P.C.

Os mandados foram cumpridos nesta quinta-feira (22). Todos foram presos em cumprimento a mandados de prisões temporárias (pelo prazo de 30 dias) expedidos pela Comarca de Cuiabá. Também deu-se cumprimento à prorrogação da prisão temporária de J.P.C. por mais 30 dias.

De acordo com o delegado Caio Fernando Álvares de Albuquerqe, o conjunto  probatório é firme em apontar que o casal, J.P.C. e R.S, teve direto envolvimento na morte de Alessandra e na ocultação de seu corpo.

“Demais disso, há indícios firmes de que os funcionários acima mencionados participaram de alguma forma, isso por conta das inúmeras contradições em seus depoimentos, aliado à incansável postura dos patrões em que os empregados, de forma alguma, fossem descobertos pela polícia, ou, se fossem, que relatassem exatamente o que ficasse previamente combinado”, explicou o delegado.

Durante interrogatórios, os suspeitos preferiram manter a versão de que “nada sabem, nada viram, de maneira a fugir da responsabilização criminal, bem como proteger os patrões”, informou o delegado.

Mantiveram, também, a mesma retórica do casal. Em novo interrogatório, J.P.C. nada mais pronunciou, reservando-se no direito de falar apenas em juízo.

Após interrogados, os presos seguiram para audiência de custódia.

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