PM se preocupava com arma e celulares na PCE

Mensagens interceptadas em investigações do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) revelaram que o tenente da Polícia Militar, Cleber de Souza Ferreira,  demonstrava preocupação em relação ao caso dos 86 celulares apreendidos dentro de um freezer na Penitenciária Central do Estado (PCE)  e com uma pistola Glok 9 milímetros, usada em homicídios entre os anos de 2015 e 2016 em Cuiabá e Várzea Grande.

Segundo o Gaeco, o tenente demonstrou uma suposta aflição em relação aos casos, durante uma conversa com a namorada, que também é policial.

No conteúdo da mensagem trocada pelo WhatsApp, o militar cita para a PM, que precisa resolver dois “QCTS”, fazendo referência ao caso dos celulares e da arma.

Em outro momento da conversa, a namorada do tenente faz uma espécie de desabafo.

“Você é uma pessoa maravilhosa, correto e digno. Mas isso não supri minhas dificuldades psicológicas neste momento”, diz trecho.

Em seguida, Cleber responde à namorada que estaria tentando resolver. Depois, a militar responde dizendo que “não está suportando mais”.

O tenente Cleber foi preso na “Operação Assepsia”, suspeito de facilitar a entrada de celulares na PCE, em junho deste ano.

Na quarta-feira (21), o tenente voltou a ficar em evidência na “Operação Coverage”, que apura a participação de oficiais da PM em um esquema dentro da corporação, com objetivo de encobrir a origem da pistola 9 mm.

A arma, de acordo com o Gaeco, pertence a Cleber e teria sido usada para matar sob encomenda entre os anos de 2015 e 2016, conforme os autos da “Operação Mercenários”.

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Um comentário em “PM se preocupava com arma e celulares na PCE”

  1. Rosemari dos Santos disse:

    Pior bandido é uma pessoa que jura a bandeira dizendo defender e proteger a comunidade e honrar a corporação fazer o papel do combatido ” do criminoso”, difícil, em quem acreditar …?¿

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