Gallo não comenta depoimento de empresário de que postos sonegam

O secretário de Estado de Fazenda (Sefaz), Rogério Gallo, não quis comentar o depoimento do empresário ligado o setor de combustíveis, Gércio Marcelino Mendonça Júnior, o Júnior Mendonça, à Comissão Parlamentar Interna (CPI) de Renúncia e Sonegação Fiscal, na última quinta-feira (29).

Procurado pela reportagem do Mato Grosso Mais, o titular da Sefaz informou, por meio da assessoria, que só irá se manifestar quando for convocado para prestar esclarecimentos.

“O secretário só irá sobre esse assunto quando estiver na Assembleia Legislativa, prestando informações como convidado que foi [Júnior Mendonça]”.

Na oitiva realizada na ALMT, Mendonça afirmou que postos de combustíveis de Cuiabá e Várzea Grande operam em nome de laranjas e que apenas o setor, faz Mato Grosso perder R$500 milhões em impostos sonegados.

“O que é muito estranho, realmente, no setor é que temos um número de postos que realmente atuam sem qualquer licença de operação, em nome de laranjas e com combustível sem procedência. O que a gente observa um número pequeno de postos, de 8 a 12 postos, talvez até 15 unidades, que estejam trabalhando completamente irregular, sem licença. Esta é a realidade do segmento”, disse.

Sobre os relatos do empresário, o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Sindipetróleo-MT), disse que o presidente da instituição, Aldo Locatteli já havia prestado informações na CPI com o objetivo de acabar ou reduzir a sonegação no Estado.

O Sindipetróleo optou por não comentar sobre os supostos laranjas que operam no ramo e que prefere deixar a Comissão Parlamentar avaliar o depoimento de Júnior Mendonça.

“O presidente, Aldo Locatelli, já havia dado o depoimento à CPI exatamente com o interesse de acabar ou ao menos reduzir a sonegação no setor. Apresentou dados consistentes que demonstram o que ocorre em Mato Grosso. Sobre o depoimento do senhor Junior, deixamos a comissão avaliar”, explicou o Sindicato.

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