Padastro é preso por tirar fotos de enteada

O padrasto de uma adolescente, de 12 anos, foi preso no município de Colíder (675 km ao Norte) na manhã desta segunda-feira (02). A garota estava convivendo maritalmente com um peão de uma fazenda, na zona rural do município.

R.N., de 42 anos, é investigado por fazer imagens pornográficas da menor e responderá pelo crime de participação em estupro de vulnerável.

Durante as investigações, foi apurado que além de consentir com o relacionamento precoce, o padrasto tirava fotografia dos próprios órgãos genitais e mostrava para a menor, bem como aproveitava para tirar fotografias da vítima em situação de nudez.

O peão de fazenda, G.G., de 32 anos, e a mãe da garota, C.B.S., foram presos no dia 30 de julho, após a Polícia Civil receber várias denúncias sobre o relacionamento de aproximadamente dois meses do peão com a adolescente.

Segundo o delegado de Colíder, Ruy Guilherme Peral da Silva, o suspeito também estaria atrapalhando as investigações criminais, uma vez que desde que a menor foi tirada da situação de risco (com a prisão do abusador e de sua mãe), ele a procurava na casa de sua irmã mais velha, onde ela passou a morar.

“Ele procurava a menor e dizia que logo a situação seria resolvida e que G.G. sairia da Cadeia e eles poderiam voltar a conviver, vitimizando a menor, reforçando na cabeça da vítima, que a relação promíscua e precoce era algo normal e que seria restabelecido”, explicou o delegado.

Entendendo que a conduta do padrasto atrapalharia o andamento das investigações, foi representado pelo mandado de prisão preventiva e de busca e apreensão de aparelhos eletrônicos do suspeito, visando as quais foram decretadas pela Justiça e cumpridas nesta segunda-feira (02).

Na ação, foi apreendido o aparelho celular do investigado com objetivo de identificar possíveis imagens pornográficas da vítima ou imagens próprias que ele possa ter mostrado para a vítima.

A representação pelos mandados ocorreu no curso das investigações e o Ministério Público já fez a denúncia contra o suspeito (que também pode responder por outras condutas) pelo crime de participação em estupro de vulnerável.

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