Gaeco vê desvio de conduta de delegado

O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) encaminhou à Corregedoria da Polícia Civil todas as provas referentes à Operação Coverage, para que seja apurado um suposto desvio de conduta do delegado Guilherme de Carvalho Bertoli, atuante na Delegacia de Roubos e Furtos de Várzea Grande (Derf-VG).

De acordo com o MPE, a corregedoria da PJC irá abrir um procedimento para apurar o caso.

A informação consta no pedido de prisão do oficial da PM, tenente-coronel Marcos Eduardo Ticianel Paccola, preso no último domingo (8), acusado de obstrução de justiça, em sua residência, localizada no condomínio Alphaville.

A Operação Coverage,  deflagrada no dia 21 de agosto, prendeu um grupo de militares acusados de ocultar provas de que a arma do tenente Cleber de Souza Ferreira foi utilizada em três homicídios e quatro tentativas de homicídio do grupo de extermínio denominado “Mercenários”. Os crimes ocorreram nos anos de 2015 e 2016 em Cuiabá e Várzea Grande.

VERSÃO DO DELEGADO

Ao Mato Grosso Mais, o delegado negou que tenha envolvimento com os militares.

Explicou que a prática de compartilhamento de provas é comum. 

Ressaltou ainda que já prestou depoimento ao Gaeco como testemunha e que não é investigado na operação.

Guilherme disse à reportagem que o procedimento para apurar um suposto desvio de conduta se deve por conta de uma conversa entre ele e o tenente PM Cleber de Souza Ferreira, preso em julho deste ano na “Operação Assepsia”, acusado de participar de um esquema que facilitou a entrada de 86 celulares na Penitenciária Central do Estado (PCE).

De acordo com o delegado, houve apenas uma conversa informal com o tenente Cleber, sem qualquer relação com as investigações, antes mesmo do caso dos celulares vir à tona.

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