Delegado pode compor inquérito dos grampos

O titular da Gerência de Combate ao Crime Organizado – GCCO – Flávio Stringuetta, admitiu ao Mato Grosso Mais, nesta sexta-feira (13), que ele pode voltar a trabalhar nas investigações sobre os grampos ilegais praticados no estado, a Grampolândia Pantaneira.

Stringuetta já havia trabalhado nessas investigações, ao lado da delegada Ana Cristina Feldner, que também está de volta à força-tarefa, onde conseguiu elucidar a tentativa de militares em ouvir o desembargador Orlando de Almeida Perri, relator do caso, para colocá-lo sob suspeição.

Na investigação, o delegado de Polícia Civil e secretário de Segurança Pública, Rogers Jarbas, o secretário da extinta Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), coronel PM Airton Siqueira Júnior, o Casa Civil, Paulo Taques,o ex-comandante geral da Polícia Militar coronel Zaqueu Barbosa, e coronel PM Evandro Lesco secretário-chefe da Casa Militar, todos da gestão Pedro Taques (PSDB), acabaram presos.

Além de Feldner, as delegadas Jannira Laranjeira e Luciana Batista Canaverde também estão na força-tarefa.

Os grampos

Em 2017 foi revelado que a Polícia Militar em Mato Grosso “grampeou” de maneira irregular uma lista de pessoas que não eram investigadas por crime.

A deputada estadual Janaina Riva (MDB), o advogado José do Patrocínio e o jornalista José Marcondes, conhecido como Muvuca, foram alguns dos alvos das escutas ilegais.

Os grampos foram conseguidos na modalidade “barriga de aluguel”, quando investigadores solicitam à Justiça acesso aos telefonemas de determinadas pessoas envolvidas em crimes e no meio dos nomes inserem contatos de não investigados.

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