Secretaria não sabe se placas de escutas telefônicas estão no órgão

A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) não sabe, até o momento, se de fato as placas de escuta telefônicas, cedidas, em 2010, pelo MPE, tiveram como destino o órgão de segurança, que na época ainda se chamava Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp).

De acordo com informações da Sesp, só há o conhecimento do termo de cessão e que ainda não se sabe da existência do documento que comprovaria a entrega dos equipamentos na secretaria, chamado de termo de recebimento.

O termo de cessão foi assinado pelo atual secretário de Segurança Pública, Alexandre Bustamante, à época, secretário-adjunto de assuntos estratégicos da Sejusp, e pelo então o procurador-geral de Justiça, Marcelo Ferra de Carvalho.

O caso das placas veio à tona depois de militares, réus na Grampolândia Pantaneira, informarem em depoimento, que os equipamentos usados para espionar políticos e autoridades pertenciam ao MPE.

Contrariando as acusações dos militares, o procurador-geral de Justiça, José Antônio Borges, emitiu uma nota no dia 06 de agosto, afirmando que os equipamentos em evidência foram cedidos à Sejusp, por meio de um termo de cooperação, assinado há 9 anos.

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