Delegada induziu Justiça ao erro em investigação

A delegada de Polícia Civil, Alana Darlene Sousa Cardoso, deve ser afastada de suas funções públicas pelo prazo de 180 dias, conforme requer o Ministério Público Estadual (MPE-MT).

A informação consta no ingresso de um Ação Civil Pública de improbidade administrativa contra Cardoso e o ex-secretário da Casa Civil, Paulo Taques.

A ação ingressada na última sexta-feira (13), refere-se a irregularidades apuradas em auditoria promovida pela 7ª Vara Criminal de Cuiabá relacionadas a interceptações ocorridas no curso da “Operação Forti”.

Alana é acusada de usar métodos ilícitos para promover investigação sobre um suposto atentado contra a vida de Paulo Taques e seu primo, o ex-governador Pedro Taques. Conforme o documento, o ex-secretário  procurou a delegada em 2015 para informar sobre  o suposto ataque.

De acordo com a denúncia, a acusada agiu em desfilio de finalidade, pois investigou ameaças a agentes públicos em um processo que apurava pessoas envolvidas em organizações criminosas com o o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV).

A promotoria também destaca que Alana  faltou com publicidade e transparência do pedido de interceptação telefônica, requisitos essenciais de validade do ato administrativo e induziu ao erro órgãos como o MPE e o Poder Judiciário.

Além  de não receber remuneração durante o período em que estiver afastada, o Ministério pede que delegada pague indenização a título de dano moral coletivo no valor de R$ 15 mil, a ser revertido ao Núcleo de Inteligência da Polícia Judiciária Civil, e o pagamento de multa no valor dr R$ 25 mil fixada em proporção à remuneração percebida por ela na época dos fatos.

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