Senadora apresentou emenda que poderia beneficiá-la

A senadora Selma Arruda (PSL) teria apresentado uma emenda ao projeto de lei dos partidos que poderia abrir brecha para um possível benefício em causa própria em processo eleitoral que pode lhe render a cassação do seu mandato. A informação foi divulgada pelo jornal O Estado de São Paulo, em reportagem publicada, nesta terça-feira (17).

De acordo com a matéria, caso a proposta seja acatada no Plenário do Senado, não apenas as siglas, mas os candidatos enrolados com a Justiça Eleitoral seriam beneficiados com regras mais leves de punições e fiscalização pela Lei.

Segundo o Estadão, os candidatos, por exemplo, poderiam refazer suas prestações de contas enquanto eventual processo contra eles não tiver sido julgado em última instância, situação ao que acontece com a ex-juíza, que teve o mandato cassado pelo TRE de Mato Grosso, por unanimidade. A senadora recorre e tenta reverter o resultado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Como o TSE não julgou ainda o recurso, Selma Arruda se mantém na cadeira.

Em resposta ao jornal, a parlamentar negou que a mudança teria impacto ao processo que ela responde no TSE.

Segundo a assessoria de imprensa da ex-juíza, ela havia sugerido a inclusão da emenda “com o objetivo de dar um sentido geral ao texto”. Afirmou, ainda, que o fato de apresentar uma emenda não significa concordância com o conteúdo do polêmico projeto de lei.

Selma Arruda deve deixar o PSL nesta quarta-feira (18). Em evento que será realizado em Brasília, a senadora deve assinar sua ficha de filiação junto ao Podemos.

O motivo da saída dela seria por causa de assinar a CPI da Lava Toga, que tem objetivo de investigar ministros do STF.

Selma e o filho do presidente da República, o senador Flávio Bolsonaro, entraram em rota de colisão. Com Estadão.

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