O presidente do grupo Amaggi, que atua no ramo do agronegócio em Mato Grosso, Judiney Carvalho, deve ser ouvido pela Comissão Parlamentar Interna (CPI) dos Incentivos Fiscais, nesta segunda-feira (23), na Assembleia Legislativa do Estado (ALMT), às 14 horas.
O executivo foi convidado a dar esclarecimentos à CPI após denúncia feita pelo deputado estadual Lúdio Cabral (PT) de que a Amaggi não faz o pagamento de tributos referentes ao Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) ao Governo do Estado.
A denúncia em questão fez a comissão aprovar um requerimento para convocar o presidente do grupo para que o mesmo esclareça as informações prestadas pelo petista na tribuna da ALMT.
Por meio da assessoria de imprensa, a Amaggi afirmou ainda não ter conhecimento da convocação e diz estar à disposição para prestar todos os esclarecimentos sobre o tema.
Na última quinta-feira (19), a CPI teve temperatura elevada por causa do depoimento do doleiro Lúcio Funaro ter sido feito às portas fechadas.
Uma decisão de última hora impediu a imprensa de acompanhar o depoimento de Funaro.
Antes de decidir se a sessão seria conduzida de forma secreta, o deputado estadual Wilson Santos (PSDB), presidente da CPI, fez uma votação e por 3 votos a 1, os membros decidiram impedir os jornalistas de acompanharem o depoimento. Wilson Santos foi o voto contrário.
O motivo de transformar a sessão sob sigilo seria para garantir a segurança jurídica do depoimento de Funaro. O pedido teria partido da Procuradoria da Casa de Leis.
