O vão livre do Masp, o Museu de Arte de São Paulo, ficou lotado. O protesto se estendeu pela Avenida Paulista. Ativistas, famílias, jovens e crianças foram dar o seu recado em defesa do meio ambiente.
“Está desmatando muito e a gente precisa das árvores para viver.”, afirmou Clara Soares, de 10 anos.
Os estudantes do Recife formaram um painel humano com a frase: “Salvem o planeta”. Fotos tiradas pelos alunos da rede pública mostravam a biodiversidade da região.
Também houve manifestações em Maceió, Aracaju e Porto Alegre. Em Belém, estudantes de biologia mostraram animais da Amazônia que podem ser afetados pelas queimadas. A mobilização em Brasília seguiu até o Ministério do Meio Ambiente e depois para o Congresso Nacional.
No Rio de Janeiro, a concentração aconteceu no Paço Imperial, no Centro da cidade, e estiveram representadas as vítimas das tragédias dos vazamentos de rejeito de minério em Minas Gerais, as vítimas das queimadas na Amazônia e também as novas gerações de manifestantes.
“Eu acho que o protesto sempre é só para a gente começar a mudar a maturidade das pessoas, que esse pensamento de que sim, o clima é importante, sim, temos que preservar e lutar por ele”, disse a bióloga Tamires Freitas.
O Rodrigo disse o que quer para o futuro: “Salvar o planeta”.