CPI quer acesso a informações de empresário assassinado

A  Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que investiga a suspeita de sonegação de impostos e renúncias fiscais indevidas em MT, já solicitou informações sobre o assassinato do empresário Wagner Florêncio Pimentel, que era acusado de ser um dos líderes do suposto esquema de sonegação de impostos em Mato Grosso.

O presidente da Comissão, deputado estadual Wilson Santos (PSDB), revelou que quer ter acesso a todas as informações referente à sonegação fiscal.

“A CPI já pediu à Delegacia de Homicídios informações sobre o caso. Tudo que estiver 100% ligado a sonegação de incentivos fiscais a CPI vai procurar”, disse o deputado.

O empresário foi morto dentro do seu carro, um Renault Sandero, de cor branca, em janeiro deste ano. O veículo foi encontrado na esquina da Avenida Brasília com a Rua Montreal, no bairro Jardim das Américas, em Cuiabá.

“Independente de quem matou e de quem morreu, todos os assuntos pertinentes à sonegação de incentivos fiscais, nós vamos buscar documentos. Em relação ao Wagner, já pedimos na primeira etapa, lá em março”, lembrou Wilson.

Consta no despacho do juiz Jorge Luiz Tadeu, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, que acatou pedido do MPE e determinou a juntada da colaboração na ação penal derivada da Operação Crédito Podre, a informação de que Pimentel fez um acordo de delação premiada com o Ministério Público Estadual (MPE) antes de ser assassinado.

Ele foi alvo da operação deflagrada pela Delegacia Fazendária, em 2017, para apurar fraudes na comercialização interestadual de grãos, com sonegação de mais de R$ 140 milhões em Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

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