Deputado federal e filho do prefeito de Cuiabá, Emanuel Neto (PTB), o Emanuelzinho, criticou a falta de transparência sobre os montante real que precisa ser gasto para conclusão do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).
Segundo ele, as obras estão “rasgando a cidade no meio” e já viraram motivo de vergonha para capital.
“O VLT é um problema que vem se alastrando já desde antes da Copa do Mundo de 2014 e tá rasgando Cuiabá e Várzea Grande no meio, aqueles trilhos que passam pelo canteiro central é uma vergonha. As pessoas de fora que vêm, sempre reparam e falam disso, que está rasgando a cidade, que está deixando a cidade feia”, disse.
Durante a entrevista ao Mato Grosso Mais, o parlamentar frisou que está se articulando junta à bancada federal de Mato Grosso para a criação de uma Comissão Externa na Câmara dos Deputados para que a população saiba o que já foi gasto e quanto ainda precisa gastar de forma mais transparente.
“A gente sabe também que o Governo Federal pode ajudar a terminar o VLT e quer ser essa ponte, esse meio para auxiliar o governador Mauro Mendes (DEM). A gente sabe que é poder do executivo fazer o VLT, mas a gente não pode ficar olhando, os trilhos largados, os modais largados, os vagões largados e não fazer nada”, complementou.
Uma comissão também foi montada pela Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana, do Ministério de Desenvolvimento Regional, em parceria com o Estado de Mato Grosso, para apresentar uma solução para o imbróglio que já deveria está operando em Cuiabá e Várzea Grande há mais de 5 anos.
O modal começou a ser construído em 2012 pelo consórcio VLT, com um custo inicial de R$ 1,4 bilhão.
O prazo de entrega era 13 de março de 2014, para facilitar a mobilidade dos turistas durante a Copa do Mundo de 2014, já que Cuiabá foi uma das sedes do mundial, contudo desde então, o modal vem sofrendo uma série de judicializações e obras paradas.
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