O corregedor-geral adjunto do Ministério Público Estadual (MPE-MT), João Augusto Veras Gadelha, afirmou que o cabo PM Gerson Corrêa “misturou verdade com fantasia”, sobre o caso das placas de escutas telefônicas, cedidas pelo Ministério Público Estadual (MPE) à Secretária de Segurança Pública (Sesp), em 2010.
De acordo com Gadelha, o PM mesclou o fato de realmente a placa ter sido entregue a Sesp em 2010 e depois ter sido repassado ao escritório de interceptação.
“Eles mesclaram a verdade com fantasia para dar a credibilidade a versão dele apresentada no intuito de conseguir uma delação premiada no Naco, que foi rejeitado”, disse
Ainda segundo o corregedor-geral, na época do ocorrido, o cabo Gerson era lotado no Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), quando Paulo Prado, então procurador de justiça, solicitou os equipamentos para elaborar o termo de cessão.
Gadelha afirmou que as placas foram entregues à ele, porém a assinatura do documento foi feita pelo então procurador-geral de Justiça Marcelo Ferra de Carvalho, pois não era da competência de Paulo Prado.
“Foi entregue para fazer o termo de cessão para a Secretaria [de Segurança Segurança Pública], essa é a verdade. E não entregue o fantasioso, o que não espelha a realidade de foi entregue diretamente para o escritório de interceptação”, explicou.
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