Deputado detona MT por falta de transparência sobre VLT

O deputado federal Emanuelzinho (PTB) criticou o governo de Mato Grosso sobre as obras do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT).

Na tribuna da Câmara dos Deputados, nesta quinta-feira (17), o parlamentar disse estar indignado com os rumos que o governo estadual vem tomando em relação à obra.

De acordo com o deputado, não há transparência nos valores já gastos  e o que se tem para gastar com o VLT, e que o governo encomendou um estudo de viabilidade técnica junto à Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana, sem ter a participação de parlamentares estaduais e federais.

Emanuelzinho também afirmou que o Governo de Mato Grosso boicotou a tentativa de criação de uma Comissão para discutir o que pode ser feito com o modal, cujo a obra está paralisada desde dezembro de 2014, ainda no governo de Silva Barbosa (sem partido), sem previsão para retomada.

A conclusão dos 22,2 km de trilhos divididos em duas linhas (Porto-CPA/Aeroporto-Coxipó) segue incerta, já que o processo se encontra judicializado.

“Ninguém sabe o que está acontecendo. Tentei criar aqui nesta Câmara uma comissão externa de fiscalização e transparência das obras do VLT. Mas as informações que me chegam são duas: fiquei sabendo pela imprensa que o governo fez de tudo para boicotar a comissão. E a segunda é de que já está sendo conduzida na Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana um direcionamento para o BRT. Eu sou a favor do VLT, mas se for o BRT o melhor sistema, que seja de forma transparente”, disse.

No discurso, o parlamentar relatou que é cobrado pela  obras do modal até mesmo por parte da população de cidades do interior de Mato Grosso. Disse ainda que pretende se reunir como presidentes da Câmara Municipal de Cuiabá e Várzea Grande e da Assembleia Legislativa (ALMT) e outros nomes políticos para discutir os caminhos da obra.

“A gente quer tentar dar transparência, não consegue e é boicotado. Mas de qualquer forma vamos reuni as forças políticas, discutir para que possamos juntos ao governo estadual, encontrar um solução. O que não vamos aceitar é falta de transparência”, finalizou.

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