Ludio defende união de partidos para enfrentar Emanuel em 2020

O deputado estadual, Ludio Cabral (PT) disse apostar numa união dos partidos de esquerda e centro-esquerda como uma alternativa ao grupo político do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) e do governador Mauro Mendes (DEM). As declarações foram dadas em entrevista ao Mato Grosso Mais.

Segundo Ludio, a alternativa que seria oferecida pelo grupo político de esquerda deve estar mais voltada para as necessidades da classe trabalhadora de Cuiabá e com enfrentamento aos problemas estruturais da cidade.

“São vários partidos, todos com nomes em condições de representar com um projeto desta natureza para que seja feito um bom debate, independente do resultado eleitoral. Mas que seja feito um bom debate para qualificar a disputa das eleições”, disse.

Em relação os nomes que podem ir à disputa pelo Palácio Alencastro, o parlamentar afirmou que o partido possui grandes militantes que o representariam bem no pleito. A deputada federal Rosa Neide e a professora aposentada da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Vera Bertolini, são as cogitadas.

“Os outros partidos também têm bons nomes, por exemplo, o PDT tem o Julier (ex-juiz), o Fabrício (maestro). Já o PCdoB tem a professora Maria Lúcia Cavalli Neder e o Rede tem o Arquimedes que é um militante do campo ambiental que pode dar uma contribuição importante pro debate político. Então, a gente precisa sentar e pensar num programa e na melhor forma de apresentá-lo nas eleições com a melhor chapa possível”, explicou.

CASSAÇÃO DE SELMA ARRUDA

Sobre uma possível cassação de mandato da senadora Selma Arruda (Podemos),  Ludio disse que há uma certa ansiedade por parte de grupos políticos e econômicos em torno assunto, para ocuparem uma vaga que ainda não existe.

“Selma ainda é senadora, existe um processo em curso, ela foi cassada pelo Tribunal Regional Eleitoral, mas existe o princípio do contraditório, da ampla defesa e do trânsito em julgado. Portanto, ela tem o direito de utilizar de todos esses recursos para assegurar o mandato dela. Eu vejo como precipitada qualquer discussão antecipada acerca de nomes para disputar o mandato no senado”, esclareceu.

Embora afirmar que a movimentação para eleições suplementares é equivocada, o deputado estadual pensa que esse processo seja resolvido de forma rápida por uma questão de segurança ao estado.

“O estado precisa ter três senadores e todos com condições de exercer plenamente os seus mandatos, seja com a Selma ou com a possibilidade de uma nova eleição. É lógico que num cenário futuro de uma eleição suplementar, da mesma forma que eu defendo uma aliança centro-esquerda para a prefeitura de Cuiabá, eu faço essa defesa também para o Senado”, finalizou.

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