Juíza revoga prisão de Piran e mais cinco por suposto esquema

Valdir Piran teve a prisão revertida em audiência de custódia realizada pela juíza Ana Cristina da Silva Mendes, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, na noite desta quinta-feira (24).

A informação é do advogado do empresário Ricardo Spinelli. Com a decisão, o ex-presidente do Cepromat (Centro de Processamento de Dados), Wilson Celso Teixeria, “Dentinho”, o ex-presidente do Cepromat, Djalma Souza Soares, o ex-servidor Edevamilton de Lima Oliveira, o ex-secretário adjunto de Educação, Francisvaldo Pereira de Assunção, e o empresário goiano  Weydson Soares Fonteles acabaram sendo beneficiados.

A juíza revogou a prisão ao citar que o bloqueio das contas e bens dos acusados atende o eventual ressarcimento ao erário, em caso de condenação. “Assim, diante de tal fato, e considerando o acima exposado, entendo presentes os requisitos para a custódia preventiva, porém, verifico, também, a possibilidade da substituição da prisão pela aplicação das medidas cautelares diversas, previstas no art. 316 e 319 do CPP, sem prejuízo das demais medidas aplicadas”, diz trecho da decisão.

OPERAÇÃO QUADRO NEGRO

A Polícia Judiciária Civil, por meio da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (DECCOR), em conjunto com o Comitê Interestadual de Recuperação de Ativos (CIRA) e Ministério Público Estadual (MPE), deflagrou na manhã da última terça-feira (22.10), a operação “Quadro Negro”.

A operação visou dar cumprimentos a mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão domiciliar com o objetivo de apurar desvios ocorridos no antigo Centro de Processamento de Dados do Estado (Cepromat), atual Empresa Mato-grossense de Tecnologia da Informação (MTI). Entre os presos está o empresário Valdir Piran, preso em Brasília.

As ordens judiciais foram decretadas pela juíza Ana Cristina Silva Mendes da 7ª Vara Criminal da Capital.

Ao todo foram expedidos 06 mandados de prisão preventiva e 07 de busca e apreensão domiciliar, que serão cumpridos nas cidades de Cuiabá (MT), Brasília (DF) e Luziânia-GO.

Além dos mandados, foi decretado o sequestro de mais de R$10 milhões, em valores, imóveis e veículos de luxo.

A operação foi coordenada pelos delegados Anderson Veiga, Luiz Henrique Damasceno e Bruno Lima Barcellos.

Nome da operação

Operação Quadro Negro, remete ao quadro e giz que ainda funcionam nas escolas, já que as lousas digitais eram falsas, bem como à situação (quadro) estrutural crítica que a educação básica se encontra em razão dos prejuízos causados pelos desvios.

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