Investigação apura vazamento de vídeo

A Delegacia Especializada de Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz) encaminhou para a Corregedoria da Polícia Civil um ofício para apurar uma eventual irregularidade na divulgação de imagens de Valdir Piran  sendo preso em sua residência com o cabelo despenteado, sem camisa e com a calça desabotoada na Operação Quadro Negro, deflagrada esta semana pela Defaz, em Brasília.

O governador Mauro Mendes (DEM) também pediu a abertura de uma investigação para apurar quem vazou o vídeo Ele quer ainda que o responsável seja afastado do caso.

“Isso não deveria e não deve acontecer. As pessoas podem cometer algum tipo de erro. Elas estão sendo investigadas, estão sendo tratadas diante de um processo judicial. Mas o Poder Público não pode expor ninguém sob qualquer tipo de contexto. O cidadão está sendo investigado, terá o seu direito à defesa e ele tem que ser tratado com o devido respeito”, defendeu o governador.

O procedimento foi aberto a pedido do delegado Anderson Veiga, titular da Defaz. E segundo a PJC, no ofício encaminhado não consta nenhum nome específico relacionado à divulgação das imagens.

Piran é apontado como suspeito de ser líder de uma organização criminosa que teria desviado R$ 10 milhões por meio de fraudes em dois contratos do antigo Centro de Processamento de Dados do Estado (Cepromat), atual Empresa Mato-grossense de Tecnologia da Informação (MTI), para aquisição de softwares para escolas de Mato Grosso.

Na noite desta quinta-feira (24), a juíza Ana Cristina Mendes, da 7ª Vara Criminal, revogou a prisão de Valdir Piran, durante audiência de custódia. A decisão da magistrada acabou atingindo o ex-presidente do Cepromat (Centro de Processamento de Dados), Wilson Celso Teixeria, “Dentinho”, o ex-presidente do Cepromat, Djalma Souza Soares, o ex-servidor Edevamilton de Lima Oliveira, o ex-secretário adjunto de Educação, Francisvaldo Pereira de Assunção, e o empresário goiano  Weydson Soares Fonteles, que também acabaram sendo soltos.

Veja nota da PJC/MT

A Corregedoria da Polícia Judiciária Civil confirma que recebeu, nesta quarta-feira (23.10), ofício encaminhado pela Delegacia Especializada de Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz), para apurar a eventual irregularidade na divulgação de imagens da operação Quadro Negro, deflagrada pela unidade.
No documento, é solicitado a apreciação dos fatos narrados e adoção das providências que forem julgadas cabíveis à situação. A Corregedoria esclarece que no ofício encaminhado pela Defaz não consta nenhum nome específico relacionado à divulgação das imagens.

Operação Quadro Negro 

A operação visa dar cumprimentos a mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão domiciliar com o objetivo de apurar desvios ocorridos no antigo Cepromate, atual MTI. Entre os presos está o empresário Valdir Piran, preso em Brasília.

Ao todo foram expedidos 06 mandados de prisão preventiva e 07 de busca e apreensão domiciliar, que serão cumpridos nas cidades de Cuiabá (MT), Brasília (DF) e Luziânia-GO.

Além dos mandados, foi decretado o sequestro de mais de R$10 milhões, em valores, imóveis e veículos de luxo.

Veja o vídeo da prisão 

https://youtu.be/SDd09lzp7OE

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Um comentário em “Investigação apura vazamento de vídeo”

  1. Morais disse:

    Só aproveitando a carona no enem para ganhar uns votinhos, isso é raposa velha!

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