Vereador faz duras críticas à concessionária Energisa

O vereador por Cuiabá, Toninho de Souza (PSD), defendeu a modernização da fiação elétrica na capital Mato-grossense e criticou duramente a concessionária Energisa por conta dos péssimos serviços que a empresa presta à sociedade de Mato Grosso.

Em entrevista ao Mato Grosso Mais, o parlamentar defendeu que o cabeamento exposto o qual chamou de “gambiarra”, seja substituído pela fiação subterrânea, proposta de um projeto de lei de sua autoria.

“Muitas vezes aquela fiação que se solta, coloca em risco aquelas pessoas que transitam na calçada e além do que a cidade fica feia com essa fiação parecendo uma gambiarra. O nosso projeto é que o município obrigue que se faça o cabeamento subterrâneo, como que está sendo feito na estrada que liga Cuiabá ao Distrito da Guia”, disse.

Questionado se o projeto não traria um aumento na conta de luz, já que a Energisa alega que esse tipo de investimento é repassado ao contribuinte, o vereador criticou a concessionária, mais especificamente sobre a tese usada pela empresa durante a CPI que investiga a empresa no estado do Acre, como justificativa para o aumento na conta de luz.

Segundo Toninho, a Energisa alega que “um ventilador consome mais energia que um ar condicionado”.

“Esse absurdo foi colocado na CPI do Acre. Nós temos essa conta absurda da energia e um péssimo serviço e um CPI aberta na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, de Rondônia e no Acre. Foi lá que surgiu esse absurdo, isso é um argumento de quem não quer fazer”, explicou.

Ainda de acordo o Projeto de Lei, o cabeamento poderá ser passado sob as calçadas, onde possível, a fim de facilitar eventuais reparos. Já a colocação de dutos para implantação da rede subterrânea deverá ser precedida de concessão, permissão ou autorização do município.
“Tudo deverá ser feito em conformidade com a legislação municipal que disciplina os serviços de infraestrutura e que utilizam o solo e o subsolo de propriedade municipal. Precisamos “ordenar e otimizar a ocupação das vias e preservar a paisagem urbana e a segurança ambiental”.
Os custos para a implantação serão de responsabilidade exclusiva das concessionárias de serviços públicos, das empresas estatais e das prestadoras de serviços, inclusive aqueles decorrentes de danos nas áreas do enterramento de cabos, bem como a reconstituição de calçadas, recapeamento de vias, guias e sarjetas ou qualquer outro item do mobiliário urbanístico.
O Poder Executivo poderá estabelecer novos critérios para que as concessionárias, empresas estatais e prestadoras de serviço atualizem seus sistemas com a finalidade de implantar o cabeamento em locais prioritários como regiões centrais, pontos turísticos, praças, grandes avenidas e áreas de lazer ou com grande circulação de pessoas. (Com assessoria).

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