“Governador não deu conta de melhorar a Segurança Pública”

O deputado estadual delegado Claudinei (PSL) afirmou que a segurança pública de Mato Grosso passa por uma situação delicada, ainda sob os reflexos da administração passada. As declarações foram dadas durante entrevista ao Mato Grosso Mais, nesta semana.

De acordo com o parlamentar, o Governo Estadual ainda não conseguiu se recuperar da situação enfrentada durante a gestão do ex-governador Pedro Taques (PSDB), onde viaturas das forças de segurança foram recolhidas pela empresa locadora por falta de pagamento.

“[…] Locação de viaturas, pagamento atrasado e elas vindo a ser recolhidas. Temos municípios aí que precisam de caminhonetes e elas foram recolhidas, mas até hoje não foram colocadas no lugar. A gente sabe dessas dificuldades, estamos precisando de concurso público que não tem nem previsão de sair”, disse.

Claudinei também fez uma análise das condições dos prédios das delegacias espalhadas pelo estado. De acordo com ele, MT já tem 16 unidade fechadas e diversos municípios estão sem delegados.

“Até agora, infelizmente, o governador não deu conta de melhorar a segurança pública. A gente tem visitado não só a Polícia Civil, mas a Militar também. Tem prédios locados, mas com estruturas precárias que precisam de reformas e é necessário que seja feita a mudança de prédio já que não tem como construir delegacias nos municípios”, explicou.

Para o delegado, as condições estruturais das delegacias é algo ruim tanto para os próprios policiais quanto para a população que é atendida muitas vezes em locais com condições não adequadas.

“Já é a pessoa procurar uma delegacia, ele não vai lá para passear. Ela vai para porque tem um problema grave, então se chega ali naquele ambiente horrível e triste, paredes sem pinturas, caindo o teto, isso é uma situação muito ruim. Mas os deputados federais se comprometeram a encaminhar valores importantes para segurança pública de Mato Grosso. A gente realmente espera que o governador e o secretário de segurança façam esses investimentos urgentes “, esclareceu.

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