Considerado uma das lideranças do Comando Vermelho, Luciano Mariano da Silva, conhecido como “Marreta”, foi colocado em uma cela separada após o início das investigações sobre a morte de Paulo César da Silva, de 35 anos, o Petróleo, encontrado morto no fim de semana na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá.
Segundo a Secretaria Estadual de Segurança Pública de Mato Grosso (Sesp), a medida ocorre como forma de segurança para assegurar a integridade física do detento.
Paulo e Luciano eram chefes da organização criminosa e estavam na mesma cela. Petróleo havia sido ouvido no Fórum de Cuiabá três dias antes de ser encontrado morto na madrugada de domingo (27) na capital.
Ainda segundo a Sesp, Petróleo estava supostamente enforcado com um lençol no banheiro de uma das celas. No entanto, o corpo também apresentava ferimentos e outras evidências de luta corporal como peles nas unhas.
A Polícia apontou que a dupla tinha um esquema junto com policiais militares e com os ex-diretores da PCE que permitiu a entrada de celulares e outros objetos dentro da unidade prisional.
A apreensão de um freezer com mais de 80 celulares resultou na Operação Assepsia, da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO).