CPI vai para reta final com evidências de crimes

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Santa Casa de Misericórdia (SCM) finalizou as oitivas e segue para a reta final das apurações de irregularidades no repasse de recursos públicos à entidade filantrópica.

Para a comissão, ficou evidente nepotismo, lavagem de dinheiro e falsificação de documentos.

Segundo o vereador Toninho de Souza (PSD), até antes do prazo final, a comissão entrega o relatório, com fortes evidências de crimes cometidos dentro da Santa Casa.
“O mais grave, serviço que foi cobrado do município e não foi prestado para a população, a Santa Casa recebeu, não atendeu o paciente e pior ainda, inventou alguns prontuários médicos a mais para receber dinheiro”, acusou o vereador.
Foi constatado que na documentação da instituição que esse equipamento faz parte da lista de patrimônio, mas esse equipamento não foi encontrado em lugar nenhum.
Para a CPI, esse equipamento nunca entrou na unidade de saúde, e pode ser um indício de lavagem de dinheiro.
“Nós finalizamos a fase de oitivas, vamos para o relatório final, o que eu posso dizer, é que nós temos indícios suficientes para apresentar o relatório de coisas erradas dentro da Santa Casa. Uma delas é o nepotismo”, revelou o parlamentar.
Para o vereador, parentes de diretores recebiam altos salários e fora do padrão do mercado, acima de R$ 20 mil e isso seria uma forma de retirar dinheiro de dentro da SCM.
“Tivemos um diretor que disse, que a Santa Casa tem entre 10 e 15 contas bancárias. Na agência da Caixa Econômica, por exemplo, tem três contas, o que levanta suspeita de movimentações financeiras estranhas. Houve aquisição de um equipamento de ressonância magnética que custou mais de R$ 2 milhões por um equipamento velho, usado, disse Toninho.

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