Mato Grosso possuí cerca de 900 km de faixa de fronteira com a Bolívia.
O patrulhamento policial nesta região é de responsabilidade do Grupo Especial de Segurança na Fronteira (Gefron), que atua no combate aos crimes de tráfico de drogas, roubo e furto de veículos, entre outros.
Ao Mato Grosso Mais, o novo comandante da unidade, tenente-coronel Fábio Ricas de Araújo, de 36 anos, que assumiu a missão recentemente, disse que além do patrulhamento terrestre, o grupamento também combate a criminalidade com rondas fluviais.
Se for o caso, o Gefron também conta com apoio do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) em ocorrências que demandarem o uso de aeronaves.
“Nosso núcleo de inteligência atua integrado tanto com o da Polícia Federal, Polícia Civil, levantando informações, rotas e transporte de drogas. Existe um vínculo de confiança entre a inteligência do Gefron com as demais instituições na região”, disse.
Os militares do Gefron são divididos em equipes, com efetivo de 50 a 60 policiais por jornada de 7 dias por semana.
“Todas as instituições sofrem com ausência de efetivo, mas para superar essas deficiências da problemática de efetivo, nós dividimos as equipes e chegamos a trabalhar com 50 a 60 policiais por jornada”, explicou.
Os profissionais atuam em diversos tipos de ocorrências no dia a dia. As mais frequentes são a de pessoas que tentam levar veículos roubados ou furtados para o país vizinho ou que tentam atravessar com entorpecentes.
“Existem pessoas ali da região que são captadas para fazer o transporte de droga da Bolívia até um certo local já em território brasileiro. Nos já temos mapeado as principais rotas vicinais e na medida do possível a gente realiza patrulhamento nessas rotas alternativas”, finalizou
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