Maluf quer saber do STJ situação do afastamento de conselheiros

Eleito presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Guilherme Maluf afirmou, nesta terça-feira (5), que assim que tomar posse no cargo, em janeiro do ano que vem, e ter implantado o seu grupo de trabalho,  vai fazer uma visita ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Maluf, que comandará o TCE no biênio 2020/2011, quer ter um encontro com o ministro do caso para saber qual a programação do STJ para deliberação das ações que envolvem o afastamento dos cinco conselheiros titulares do TCE.

Waldir Teis, Antonio Joaquim, José Carlos Novelli, Walter Albano e Sérgio Ricardo de Almeida estão afastados desde setembro de 2017, quando foi deflagrada a Operação Malebolge.

A ação da Polícia Federal ocorreu por determinação do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), após delação premiada de Silval Barbosa ser homologada pelo STF.

Na colaboração, o ex-governador de Mato Grosso citou que os conselheiros são acusados de receber R$ 53 milhões para permitir a continuidade de obras da Copa do Mundo de 2014 e do programa MT Integrado, que teria o custo de R$ 1,5 bilhão. Os conselheiros negam qualquer irregularidade.

“Nós não temos o que fazer aqui na Corte, a não ser aguardar os trâmites judiciais e colaborar com a Justiça em tudo que for solicitado”,  explicou.

O novo presidente do Tribunal de Contas também disse aos jornalistas, quando questionado, que não se sente constrangido por ter o nome citado pelo empresário Alan Malouf nas investigações da Operação Rêmora. Ele argumentou que tem 15 anos de vida pública e que não cometeu nenhum crime.

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