AL convoca membros do Governo para esclarecimentos

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) realiza na próxima segunda-feira (11) uma audiência pública,  às 8h30, no auditório Milton Figueiredo, a pedido do deputado estadual Wilson Santos (PSDB), com o objetivo de que membros do Governo possam prestar esclarecimentos sobre a situação e qual decisão o governador Mauro Mendes (DEM) assumiu em relação ao Veículo Leve sobre Trilhos – VLT, para ser apresentado para todos deputados estaduais.

No requerimento, aprovado pelos parlamentares, o tucano convocou o secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, Marcelo Oliveira, o secretário de Estado de Fazend,a Rogério Gallo, o controlador-geral do Estado, Emerson Hideki Hayashida, o chefe do Escritório de Representação de Mato Grosso, Carlos Fávaro, o procurador-geral do Estado, Lucas Schiwinden Dallamico, e o secretário da Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana.

De acordo com Wilson Santos, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), e a prefeita de Várzea Grande (DEM), também foram convidados a participar da audiência pública.

Santos alegou que consta no plano de governo, enquanto candidato ao Governo do Estado, que Mauro Mendes (DEM) iria encontrar uma solução definitiva para a obra remanescente do VLT.

No dia primeiro de novembro, última sexta-feira, o Governo do Estado publicou reportagem no site oficial dizendo que o secretário nacional de Mobilidade Urbana e Serviços Urbanos, Ricardo Caiado de Alvarenga, prorrogou por mais 120 dias o prazo para a conclusão do estudo técnico sobre a viabilidade ou não do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), em Cuiabá e Várzea Grande.

A decisão foi publicada na edição do Diário Oficial da União que circulou nesse dia.

O estudo está sendo feito por um Grupo de Trabalho composto por vários órgãos, e comandado pela secretaria Nacional de Mobilidade Urbana, vinculada ao Ministério de Desenvolvimento Regional.

A prorrogação ocorreu após nota técnica expedida pelos próprios órgãos do Ministério, documento que apontou a necessidade de mais prazo para a conclusão da análise sobre o modal.

“O problema que envolve o VLT é muito complexo. A obra foi financiada com recursos federais, tem dinheiro da Caixa Econômica Federal, por meio do FGTS, e está parada por conta da rescisão do contrato, mantida pela Justiça”, disse Mendes.

O chefe do executivo estadual também ressaltou que além da demora no término da obra e as questões judiciais que permeiam o contrato, outro fato grave envolvendo o VLT é o esquema de corrupção delatado pelo ex-governador Silval Barbosa à Procuradoria Geral da República, dando conta de um amplo esquema de pagamento de propina.

“É necessário que esse estudo seja feito de forma muito responsável, para impedir que ocorram decisões equivocadas, pois estamos falando de um projeto que envolve valores de grande monta”, afirmou Mendes.

O grupo de trabalho que analisa a situação do VLT foi formado em julho deste ano, após reuniões feitas em Brasília entre os governos estadual e federal.

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