Coronéis da PM começam a ser julgados na Grampolândia

Os cinco policiais militares, réus na Grampolândia Pantaneira, começam a ser julgados a partir desta quarta-feira (6), quinta e sexta, às 13h30.

Os policiais serão julgados na Secretaria de Justiça Militar, no Fórum de Cuiabá.

A decisão foi publicada em Diário Oficial no dia 15 de outubro pelo juiz da 11ª Vara Criminal, Justiça Militar e Audiência de Custódia, Marcos Faleiros da Silva.

 Os coronéis Zaquel Barbosa, Evandro Lesco, Ronelson Jorge de Barros, tenente-coronel Januário Antonio Edwiges Batista e o cabo Gerson Luiz Ferreira Junior são acusados de participarem de um esquema de escuta telefônicas que grampeou ilegalmente políticos, autoridades e jornalistas. O caso veio à tona em 2017, sob a gestão do então governador Pedro Taques (PSDB).

“Igualmente, no caso de afastamento dos militares por motivo de férias ou licença prêmio, comunicar a este juízo sobre seus endereços atualizados para intimação via Oficial de Justiça. Caso seja afastamento por licença médica, encaminhar cópia do respectivo atestado médico”, diz trecho do documento.

Grampos ilegais

As investigações que culminaram na prisão de ex-secretários e oficiais de alta patente da Polícia Militar de Mato Grosso apontam para um esquema de escutas ilegais que foi capaz de interceptar mais de 800 conversas de políticos, advogados e jornalistas.

Os telefones foram interceptados com autorização judicial através de uma técnica denominada barriga de aluguel, quando números de pessoas não investigadas foram incluídos nos pedidos de interceptação encaminhados aos magistrados.

As ações contra os acusados foram para a Justiça Militar, para a Justiça Federal e para o Tribunal de Justiça de Mato Grosso, onde o relator é o desembargador Orlando Perri.

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