Botelho diz que extinção de municípios será um grande retrocesso

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Eduardo Botelho (DEM), disse na manhã desta quarta-feira (06), que a proposta do Governo Federal de extinção de municípios é ruim para Mato Grosso.

“Nós temos muitos municípios pequenos e isso pode atingir mais de 30 municípios aqui dentro do Estado. Então, para nós, é muito ruim. Mas, temos que mobilizar com a nossa bancada federal. Eu acho que isso não vai prosperar dentro do Congresso”, explica Botelho.

O plano Mais Brasil, proposto pelo presidente Jair Bolsonaro, pode acabar com 34 municípios de Mato Grosso.

O objetivo seria o fortalecimento da União com a extinção de cidades com menos de 5 mil habitantes, e com menos de 10% de receita própria.

As cidades seriam incorporada a outras maiores, com isso, teria menos gastos com Câmaras de Vereadores, prefeitos, secretários municipais e assessores. A proposta ainda cria uma restrição na criação de municípios.

Botelho ainda enfatiza que, caso seja aprovado, isso pode gerar um impacto econômico nos municípios maiores que irão incorporar os menores.

“Nós lutamos para criar esses municípios que já estão estruturados, já estão funcionado e acabar com eles hoje seria um grande retrocesso”, finaliza.

Um levantamento mostra os municípios que podem ser extintos. São eles:

Canabrava do Norte (4.761 habitantes)

São Pedro da Cipa (4.674 habitantes)

Nova Guarita (4.578 habitantes)

Santa Carmem (4.486 habitantes)

São José do Povo (4.021 habitantes)

Novo Horizonte do Norte (3.985 habitantes)

Conquista d’Oeste (3,973)

Rondolândia (3.966 habitantes)

Nova Brasilândia (3.928 habitantes)