Conselheiros afastados podem não retornar ao Tribunal de Contas

Os cinco conselheiros afastados do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) podem não retornar aos cargos em 2019.

A suposição é do próprio presidente eleito. Depois de tomar posse, em dezembro, e assumir o comando da Corte de Contas, em janeiro do ano que vem, Guiherme Maluf deverá fazer uma visita ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), afim de obter informações sobre o afastamento dos conselheiros.

“Lógico que isso interfere em muitas ações aqui dentro, mas como presidente eu tenho a obrigação de fazer esse questionamento. Não para defender ninguém aqui, mas defender a celeridade do processo para que a gente tenha um planejamento”, disse.

Valter Albano, Antônio Joaquim, José Carlos Novelli, Waldir Júlio Teis e Sérgio Ricardo de Almeida estão afastados desde 2017, em decorrência da Operação Malebolge, por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, que atendeu um pedido do Ministério Público Federal (MPF).

Eles foram citados na delação do ex-governador de Mato Grosso Silval Barbosa (sem partido) como beneficiados com um esquema de corrupção no governo do estado durante a gestão dele.

De acordo com Silval, os conselheiros exigiram propina para não prejudicarem o andamento das obras da Copa do Mundo de 2014 e do programa MT Integrado, que teria custado aos cofres do estado em torno de R$ 1,5 bilhão.

O ex-chefe do executivo disse ter pago R$ 53 milhões em propina. Os conselheiros negam qualquer irregularidade.

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