Pedido de suspeição faz julgamento ser remarcado

Um pedido de suspeição contra o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Raul Araújo, adiou o julgamento, desta quarta-feira (4), que poderia culminar com o retorno dos conselheiros titulares afastados do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) desde setembro de 2017, após a deflagração da Operação Malebolge, determinada pelo Supremo Tribunal Federal, com base na delação do ex-governador Silval Barbosa (sem partido).

O pedido de afastamento do ministro se deu por causa de uma entrevista onde ele teria dito não haver gravidades na ação pela extorsão praticada contra Silval.

De acordo com o advogado Diógenes Curado, que representa um dos conselheiros, o novo julgamento foi transferido para o dia 18 de dezembro.

As próximas sessões do STJ devem ocorrer nos dias 18 e 19 de dezembro.

Se o processo não for julgado nessas datas, o futuro dos conselheiros deve ser decidido só em 2020.

Antonio Joaquim, Valter Albano, José Carlos Novelli, Waldir Júlio Teis e Sérgio Ricardo de Almeida foram afastados por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), no dia 14 de setembro de 2017, durante a Operação Malebolge, deflagrada pela Polícia Federal.

Os conselheiros foram citados pelo ex-governador de Mato Grosso, Silval Barbosa (sem partido), como beneficiados de um suposto esquema de corrupção durante a gestão de Barbosa.

No depoimento, o ex-governador afirmou que os conselheiros exigiram propina para não prejudicarem o andamento das obras da Copa do Mundo e do MT Integrado, este último avaliado em R$ 1,5 bilhão.

Segundo Silval, o valor pago de propina teria sido de R$ 53 milhões.

Os conselheiros negam que tenham cometido qualquer ato ilícito.

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