O delegado Marcel Gomes, da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), que conduz a investigação da morte do advogado Antônio Padilha, de 60 anos, assassinado a tiros, dentro do próprio carro, no bairro Jardim Leblon, em Cuiabá, na manhã desta quarta-feira (4), diz que o caso se trata de uma possível execução pela forma como a vítima foi encontrada.
Sem entrar em detalhes sobre o que foi apurado preliminarmente, o delegado descartou que o crime tivesse sido um latrocínio (roubo seguido de morte) e não disse se o assassinato teria relação com o trabalho de Padilha.
O delegado relatou que a investigação segue em caráter sigiloso e que na próxima sexta-feira (6) começa a ouvir testemunhas do homicídio.
Antonio Padilha estava dentro de um veículo Cronos (Fiat) com a esposa, que não foi atingida pelos tiros.
A execução teria ocorrido no momento que o carro dele parou no semáforo.
O delegado observou que deve usar imagens de câmeras de segurança da região para tentar identificar os suspeitos.
A Politec esteve no local para fazer o trabalho de perícia e o corpo já foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).
No Facebook, amigos do advogado lamentaram a morte.
Adepto de Jair Bolsonaro, Padilha usava suas redes sociais para criticar duramente o PT.