Geller nega relação com Cunha e indicação ao Mapa foi técnica

O deputado federal Neri Geller (PP) encaminhou nota, via assessoria de imprensa, na manhã desta segunda-feira (9), em que esclarece que nunca manteve qualquer tipo de vínculo ou proximidade com o ex-presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (MDB).

Segundo a nota, sua indicação ao Ministério da Agricultura se deu pela Frente Parlamentar da Agricultura (FPA), pelo seu perfil técnico, na condição de produtor e empresário, ou seja, sem nenhum vínculo direto com partidos, e finaliza dizendo que sua assessoria jurídica tomará as medidas cabíveis.

Neste domingo (8), uma nota publicada pela coluna Radar, da revista Veja, cita que o  Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu abrir inquérito para apurar compra de votos para a eleição de Eduardo Cunha à eleição da Câmara Federal.

A decisão foi motivada pelo acordo de delação premiada do ex-executivo do grupo J&F Ricardo Saud.

De acordo com a Procuradoria-geral da República (PGR), teria sido liberado o pagamento de R$ 30 milhões para que Saud pudesse “persuadir os congressistas” de que a eleição de Cunha seria a “melhor opção para fazer contraponto à então presidente Dilma Rousseff”.

Uma das linhas de investigação, segundo Radar, trabalha com a possibilidade de que o Ministério da Agricultura esteja diretamente ligado ao suposto esquema.

Uma portaria assinada pelo então ministro Neri Geller, na gestão petista, baniu do mercado o uso de “avermectinas” um agrotóxico poderoso barrado em outros países, veja abaixo a portaria.

A decisão impulsionou as exportações da J&F aos Estados Unidos.

Suspeita-se que isso pode ser o fato gerador dos R$ 30 milhões aos congressistas. (Com Radar).

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