TRE-MT diz que eleição ao Senado custará R$ 9 mi e estipula datas

Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) reuniu a imprensa na manhã desta quarta-feira (11), para esclarecer questões sobre a eleição suplementar para o Senado, após a cassação da ex-juíza Selma Arruda (Podemos).

O desembargador Gilberto Giraldelli revelou algumas datas possíveis para o dia da votação, após publicação do acórdão da cassação.

“O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já disciplina quais são as datas estabelecidas para as chamadas eleições suplementares. A portaria nº 821 de 22 de outubro de 2019 estabelece possíveis datas para a realização das eleições suplementar, para o ano de 2020. Estabelece esse calendário, 12 de janeiro; 02 de fevereiro; 08 de março; 26 de abril; 10 de maio e 21 de junho”, afirmou o desembargador.

As duas primeiras datas já estão descartadas (12.01 e 02.02), pela proximidade delas, já a terceira 08 de março fica dependendo da data da publicação do acórdão.

“Nós temos estimado para a realização das eleições municipais de 2020, R$ 11,5 milhões, para o custeio desta eleição. Quanto vai custar essa eleição suplementar, nós estimamos, e aqui não podemos falar com precisão, estimamos aí em torno de R$ 8 a 9 milhões, talvez um pouco mais, esse será o custo”, revelou Gilberto.

Segundo o presidente do TRE-MT quem arcará com os custos da suplementar é “A Justiça Eleitoral vai custear porque nós temos que realizar a eleição. É uma determinação do TSE”.

Ele também respondeu se é possível que a senadora cassada Selma Arruda pague este montante ao TSE. “Isso não compete a Justiça Eleitora definir, quem cuida disso, é a Advocacia Geral da União (AGU), que, ao receber o comprovante de todas as despesas, deve, se entender necessário, ingressar com uma ação na Justiça Federal”, explicou.

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