Acusado de estuprar e matar estudante vai a júri

Nesta quarta-feira (18), a partir das 9 horas, Carlos José de Oliveira, 57, vulgo Casé, será julgado pelo homicídio qualificado de Elisângela Rondon Pereira.

A vítima tinha 11 anos de idade quando foi estuprada e morta, no dia 21 de outubro de 1994, na Estrada do Aricá, em Cuiabá, onde ficava a chácara do réu.

O caso teve grande repercussão na época e ficou 15 anos sem elucidação por parte da Polícia Civil.

Consta nos autos que nos dias que antecederam o assassinato, o denunciado Casé passou a manter contato com a menina ao lhe oferecer uma bolsa em um curso de inglês.

Empolgada com a oferta, a vítima pediu autorização da mãe, que recusou a proposta.

No dia do crime, uma sexta-feira, como de costume, a vítima foi para a escola de datilografia “Olivetti”, que ficava na região central de Cuiabá.

Ao sair da aula, ficou na Praça Santos Dumont, na Avenida Getúlio Vargas, esperando o irmão mais velho, Manoel, a quem convidou para ir até a escola de inglês para conversar novamente com o denunciado.

Estudiosa, acreditava que, se um dos irmãos pudesse fazer o curso com ela, a mãe aceitaria a oferta da bolsa feita por Carlos José.

Manoel se atrasou 30 minutos e, quando chegou ao local, não mais encontrou a irmã, cujo corpo só foi localizado 3 dias depois, nua, com um galho introduzido na vagina e o punho cortado.

Meninos de rua viram a vítima entrando no carro de Casé, que tinha 32 anos de idade, na época. A defesa dele é patrocinada pelo advogado Ricardo Spinelli.

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