Jovem é espancado por oito homens encapuzados em Várzea Grande

Um homem identificado como G.S.S de 19 anos, teria sido sequestrado e torturado por oito homens encapuzados, no Bairro Mapim, em Várzea Grande, neste domingo (22), por volta das 18h. Ele foi espancado com chutes, um pedaço de madeira e fio de cobre.

A Polícia Militar foi acionada por uma enfermeira, da policlínica do verdão, para averiguar a entrada de um jovem bastante lesionado, quase desacordado na unidade. Após ser medicado, a vítima informou que sofreu agressões de vários homens, sendo que haveria a possibilidade de serem policiais.

De acordo com a vítima, ele narrou que estava na Rua Chile, quando se aproximou dois veículos, sendo um Gol branco, e outro de cor prata. Onde desceu um homem alto, negro, com barba que foi até sua direção e perguntou se sabia onde vendiam drogas.

Diante da resposta negativa, esse homem negro o chamou para entrar no carro, dentro do veículo ele percebeu que havia mais três indivíduos que estavam encapuzados.

Então, o homem que havia o abordado disse que o levaria em locais conhecidos como pontos de venda de drogas. Sem sucesso em comprar os entorpecentes, retornaram até as proximidades da Rua Chile e adentraram em uma rua de terra, pararam os dois veículos e desembarcaram oito homens, que apenas o homem negro que o abordou estava sem capuz na cabeça.

E nesse momento, os homens passaram a agredi-lo com um pedaço de madeira que tinham no carro, que enquanto uns o seguravam, outros davam chutes e o acertavam com a madeira, e em determinado momento o golpe com a madeira resvalou em seu ombro e pegou em sua cabeça, cortando-a e deixando-o inconsciente.

Que nesse momento ficou com o corpo caído sobre uma cerca, e então, um desses homens pegou um fio de cobre encapado, que estava sendo usado improvisadamente como varal em uma casa próxima, e passaram a lhe agredir com esse fio.

Que durante as agressões, lhe apresentaram duas fotos que continha a imagem de outros dois indivíduos, e lhe perguntaram se os conhecia e se sabia onde estavam, sendo respondido negativamente por várias vezes. Que após determinado tempo, um dos homens disse, “deixa, ele não vai falar mesmo”.

O colocaram novamente no veículo e o deixaram caído próximo a Rua Chile, local em que gritou por ajuda e apareceu um homem que trabalhava próximo. Dessa forma, conseguiu contato com o seu amigo Antônio Alves que o levou até a policlínica do verdão.

A vítima relatou que consegue descrever apenas o homem negro, alto e com barba que o abordou e estava sem capuz, que um outro homem branco que estava com capuz tinha uma tatuagem de peixe no braço. Que em determinado momento ouviu um dos homens chamar um outro por “stive”.

A polícia Judiciária Civil deve investigar o caso.

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