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Mariana Migliorini, advogada do goleiro Bruno Fernandes,  desabafou em uma entrevista ao jornal O Tempo, de Minas Gerais, após o Operário-VG desistir da contratação do atleta.

A defensora disse que o goleiro do ex-Flamengo está “Triste, sem dormir e sem comer” depois de ter conhecimento de que o Operário não o contrataria.

“Os empresários de Várzea Grande não querem ter o nome do Bruno vinculado a eles por conta da repercussão social. Querem ele morto, isso não é pena, não é algo civilizatório. O Bruno já cumpriu a pena. Deus perdoa, a sociedade não”, disse.

A decisão de não contratar mais o goleiro saiu na tarde de ontem (22), quando a diretoria do time recuou após forte pressão popular das mulheres que realizaram protesto em frente ao estádio Dito Souza, em Várzea Grande, na estreia do campeonato Mato-grossense. Leia Mais 

A população repudiou a atitude do time em contratar o goleiro, já que Bruno foi condenado por homicídio triplamente qualificado, pelo envolvimento na morte de Eliza Samúdio, com quem teve seu filho, em 2010.