DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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Um dos policiais militares acusados de atirar em Elizangela Moraes, de 44 anos, na noite do último dia 17, no município de Sorriso (400 km de Cuiabá), responde a uma denúncia criminal oferecida pelo Ministério Público Estadual (MPE), em novembro do ano passado, pela prática de extorsão.
O policial chegou a invadir o estabelecimento comercial da vítima, danificou uma câmera de segurança e passou a pressioná-la fazendo ameaças com expressões provocativas e sugerindo estar armado. Toda a ação foi gravada pelo circuito interno.
Na ocasião, a Promotoria de Justiça representou pela prisão temporária do acusado e depois pela conversão em preventiva. Ele chegou a ser preso, mas posteriormente foi colocado em liberdade.
Consta na denúncia que o policial realizou campanas nas proximidades da casa e estabelecimento comercial de um empresário também da cidade de Sorriso para intimidá-lo a efetuar o pagamento de R$ 45 mil.
O MPE instaurou duas portarias para investigar a prática de atos de improbidade administrativa contra o policial militar.
A primeira refere-se aos fatos relacionados à extorsão de comerciante para cobrança de dívida, a segunda sobre as agressões físicas e tentativa de homicídio.
Nesse último caso, além dele, também está sendo investigado outro policial. A tentativa de homicídio ocorrida em Sorriso foi registrada por uma câmera de vídeo, cujas imagens viralizaram em todo o país.
As cenas mostram a abordagem, o crime e o socorro às vítimas.
Veja o vídeo: