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DENÚNCIA DE EMANUEL PINHEIRO

Delegados afastados da Defaz devem ser ouvidos em março na Assembleia Legislativa

DA REDAÇÃO / LEONARDO MAURO
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Abdalla Zarour

Os dois delegados da Polícia Civil, Lindomar Tofoli e Anderson Veiga, que deveriam ser ouvidos na primeira semana de janeiro deste ano, segundo o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (DEM), devem ser ouvidos no próximo mês.

“Eu tive uma conversa com o pessoal da delegacia, e me disseram que eles estão de férias e que eu aguardasse o retorno deles, eu estou aguardando. Eles devem voltar agora no mês de março, aí nós chamaríamos eles. Um deles, eu não sei quem que é, mas eles querem vir, os dois juntos, e um parece que está de férias”, explicou Botelho.

Um requerimento, que pediu a convocação dos dois delegados, partiu de denúncia do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), sobre um suposto uso indevido da Delegacia Especializada em Crimes Fazendários (Defaz) por parte do Governo do Estado para prejudicá-lo politicamente.

Este requerimento passou pelo Parlamento, e foi votado e aprovado pelos 24 deputados. Para o presidente da Casa, mesmo com os desdobramentos do caso, que passou a ser investigado pelo Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco) do Ministério Público, a AL pretende tomar providências em relação à denúncia feita pelo emedebista.

O caso

Pinheiro protocolou na presidência da AL, no dia 02 de dezembro, documentos que foram encaminhados ao presidente e vice-presidente da Casa, Eduardo Botelho e Janaina Riva (MDB), onde consta denúncias de suposto uso da máquina pública estatal, via Defaz, para prejudicá-lo politicamente.

O caso em que Emanuel acusa o suposto uso da Defaz envolve a denúncia de uma servidora da Saúde que acusa o prefeito de tentar comprar vereadores para cassar o mandato de Abílio Jr (PSC).

O prefeito teria conhecimento de que delegados da Defaz já estariam orientados a agir com rigor contra o chefe do executivo municipal.

Porém, os mesmos policiais não teriam aberto nenhuma investigação, que teria como alvo um jantar na casa do vereador Juca do Guaraná, ocorrido no dia 21 de novembro.

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