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OPERAÇÃO ARQUEIRO

Réus pedem e juiz defere compartilhamento de provas da "Grampolândia Pantaneira"

DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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Reprodução

O juiz da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, Jorge Luiz Tadeu, marcou para o dia 12 de março, às 14 horas, audiência de instrução e julgamento da ação decorrente da Operação Arqueiro, que tem como réus a ex-primeira dama de Mato Grosso, Roseli Barbosa, o ex-chefe de gabinete de Silval Barbosa, Silvio César Corrêa Araújo, ex-servidores públicos e empresários. Ao todo, 19 pessoas são citadas na ação.

O magistrado também atendeu, parcialmente, pedido feito pela defesa do empresário Nilson da Costa e Faria, e da defesa de outros réus, para que sejam compartilhadas todas as provas constantes no processo da “Operação Grampolândia Pantaneira”, em trâmite na 11ª Vara Especializada Militar de Cuiabá.

Os advogados argumentaram que o pedido tem por objetivo a busca da verdade real e para evitar o cerceamento de defesa, a fim de verificar a suposta ilegalidade das interceptações realizadas no âmbito da “Operação Arqueiro”, em face das declarações prestadas pelo cabo da Polícia Militar, Gerson Correia, durante o seu depoimento ocorrido no dia 13 de fevereiro deste ano.

Jorge Luiz Tadeu determinou que as declarações do PM, que relatou possíveis irregularidades praticadas por promotores do Gaeco e da ex-juíza Selma Arruda, hoje senadora cassada, no âmbito das operações Arqueiro e Ouro de Tolo, fossem enviadas à Corregedoria do Ministério Público do Estado de Mato Grosso, Corregedoria-Geral de Justiça e ao Relator do Inquérito Policial TJMT 71814/2017 (n. 7984-62.2019.811.0042 – Cód. 564526) que apura eventuais delitos praticados por membros de ambos os poderes, para às providências que entenderem cabíveis.

A Operação Arqueiro investigou um suposto esquema de desvio de R$ 8 milhões da Secretaria Estadual de Trabalho e Assistência Social (Setas) por meio de fraudes em licitações, quando Roseli Barbosa comandava a pasta.

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