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No período que eu passei lá, nunca vi nada de errado no Tribunal de Contas, diz Júlio Campos

RepórterMT

O pretenso candidato pelo Democratas ao Senado Federal, Júlio Campos (DEM), em entrevista ao Mato Grosso Mais, comentou o imbróglio jurídico que envolve o afastamento dos cinco conselheiros do Tribunal de Contas do Estado.

Campos já ocupou cadeira na Corte de Contas pelo período de seis anos, de 2002 a 2008. Após deixar o cargo, o ex-governador tentou se eleger prefeito de Várzea Grande, mas acabou sendo derrotado pelo prefeito Murilo Domingos (já falecido).

O ex-conselheiro relatou que durante seu período no TCE, onde não chegou a ocupar a presidência, nunca viu algo de anormal na condução do Tribunal.

“Senti muito. Fiquei triste com o afastamento dos meus colegas de TCE, que convivi muito bem com eles pelo período que lá passei, e aguardava o seu retorno, mas o Superior Tribunal de Justiça, numa decisão de última hora, resolveu, não só não retorná-los, dar seis meses de prazo para que desenvolvesse os inquéritos, que até hoje não foram feitos, e com a delação do conselheiro afastado Sérgio Ricardo, o ministro  do caso deve ter feito uma nova ligação e resolveu tomar essa decisão. Vamos aguardar para a gente dar um ponto de vista. No período que eu passei lá, eu nunca vi nada de errado no Tribunal de Contas”.

AFASTAMENTO DE CONSELHEIROS

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve, em julgamento realizado, no dia 19 de fevereiro, o afastamento dos cinco conselheiros titulares do Tribunal de Contas de Mato Grosso.

Os cinco vão ficar mais seis meses afastados da Corte de Contas.

Antonio Joaquim, Valter Albano, José Carlos Novelli, Waldir Júlio Teis e Sérgio Ricardo de Almeida foram afastados por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), no dia 14 de setembro de 2017, durante a Operação Malebolge, deflagrada pela Polícia Federal.

Os conselheiros foram citados pelo ex-governador de Mato Grosso, Silval Barbosa (sem partido), como beneficiados de um suposto esquema de corrupção durante a gestão de Barbosa.

No depoimento, o ex-governador afirmou que os conselheiros exigiram propina para não prejudicarem o andamento das obras da Copa do Mundo e do MT Integrado, este último avaliado em R$ 1,5 bilhão.

Segundo Silval, o valor pago de propina teria sido de R$ 53 milhões.

Os conselheiros negam que tenham cometido qualquer ato ilícito.

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