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CPI DO PALETÓ

Presidente critica decisão e diz que Justiça interferiu no Legislativo Cuiabano; vídeo

Divulgação

O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Paletó, Marcelo Bussiki (PSB), disse que a decisão dada pela Justiça impedindo a imprensa de acompanhar o depoimento do ex-governador Silval Barbosa (sem partido), na manhã desta segunda-feira (2), na Câmara de Cuiabá, é uma interferência de poderes.

“O Poder Judiciário acabou interferindo numa decisão do Poder Legislativo. Hoje, as sessões são abertas, as votações são abertas, são públicas, a sociedade exige isso aí, a transparência das ações e também a liberdade de imprensa”.

A fala foi feita na manhã deste domingo (1) ao Mato Grosso Mais. O vereador espera ter, ainda no dia de hoje, uma decisão que derrube o habeas corpus proibindo a imprensa de acompanhar a oitiva do ex-chefe do executivo estadual. O depoimento pode ser dado às portas fechadas.

Bussiki comentou que tomou conhecimento, pela imprensa, que o ex-governador procurou o Poder Judiciário, por meio de um Habeas Corpus (HC), para prestar depoimento, na próxima segunda-feira (2/03), na Câmara de Cuiabá, sem a presença da mídia.

Segundo o vereador, o depoimento de Silval está marcado para as 9 horas na CPI que apura a suposta quebra de decoro e obstrução da Justiça por parte do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB).

De acordo com Bussiki, a necessidade de Silval ser ouvido, como testemunha, se dá em razão de uma decisão judicial que anulou todos os atos da CPI anterior.

“A testemunha pode depor uma vez, duas vezes, quantas vezes forem necessárias para o esclarecimentos dos fatos. Em virtude disso, caso não tenha uma decisão em contrário, nós iremos aguardá-lo, às 9 horas, na Câmara Municipal para realizar o seu depoimento e sua colaboração com a CPI do Paletó, com essa nova composição”, comentou o presidente da Investigação.

Silval será o segundo depoente na CPI do Paletó após a retomada dos trabalhos, no mês passado, por decisão da justiça.

O ex-governador delatou vários esquemas de corrupção durante sua gestão como chefe do Palácio Paiaguás, em sua delação premiada firmada com a Procuradoria-Geral da República (PGR) e homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Participam ainda da CPI os vereadores Toninho de Souza (PSD) e Sargento Joelson (PSC), relator e membro da CPI, respectivamente.

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