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POR CAUSA DE VÍRUS

Júlio se surpreende com pedido de Mendes para adiar eleição e ironiza: corona Fávaro

RepórterMT

O pré-candidato ao Senado pelo Democratas, Júlio Campos, disse que foi pego de surpresa com o pedido do governador do Estado em adiar o pleito suplementar para outubro devido um possível surto de coronavírus. Campos, muito bem humorado, disse que essa decisão está com cara de “Corona Fávaro”.

De acordo com o ex-governador, se essa petição for aprovada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), atrapalha os planos e gastos que já foram feitos pensando na campanha suplementar.

“Eu não sou médico, não sei se está tendo mesmo essa epidemia. Mas eu sei que esse pedido prejudica o que já está sendo feito para o trabalho da campanha. A gente foi pego de surpresa. Surpresa de verdade. Agora é aguardar a decisão para a gente poder se manifestar”, disse Campos.

Questionado se o governador Mauro Mendes estaria declinando apoio ao pré-candidato Carlos Favaro (PSD), Júlio diz que não, pois a executiva pediu que ele se manteve isento de apoio.

“Por ele ter do lado dele ter companheiros que são candidatos, nós liberamos ele de declarar apoio. Nossa opinião por hora é tranquila. Não exigimos apoio, porque sabemos de seu compromisso com o estado”, pontuou.

O pedido

O governador enviou ao TRE um pedido para que a eleição suplementar ao Senado seja suspensa. Há sugestão para realização junto do pleito municipal, em outubro. Requerimento se apoia em três argumentos.

O primeiro fato é que o cargo não está vago. Mesmo com a cassação de Selma Arruda confirma no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a juíza aposentada ainda permanece no cargo, aguardando rito interno que prevê ampla defesa.

O segundo fato é o custo financeiro que a eleição suplementar pode gerar, estimado em R$ 8 milhões. Conforme o governador, seria mais “sensato” realizar o pleito suplementar no mesmo período da eleição municipal, em outubro.

O terceiro argumento cita risco à saúde pública. Segundo o governador, o coronavírus está em expansão. Assim, seria necessário evitar aglomerações e compartilhamento de objetos.

Requerimento foi enviado nesta quarta-feira (4), às 10h. Conforme a assessoria de imprensa  do Tribunal, o presidente do TRE, Gilberto Giraldelli, enviará a questão para julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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