MATO GROSSO MAIS
[email protected]
Uma tragédia que por muito pouco não aconteceu.
A morte certa de uma mulher, vítima constante da violência doméstica, não vai aparecer nas estatísticas policiais.
O motivo: Sirlei Theis, de 49 anos, conseguiu reagir a tempo e escapar das agressões do então marido à época, uma pessoa considerada pela sociedade como homem de bem, uma máscara que ainda não caiu.
Sirlei foi espancada durante nove anos nesse relacionamento. Foi perseguida, viveu por várias vezes em cárcere privado.
Hoje, é advogada, servidora pública e feliz. Está casada há dez anos e tem uma filha.
No dia Internacional da Mulher, ela conta como conseguiu sobreviver e superar todas as dificuldades.
Uma vitória, já que, segundo dados levantados pelo Monitor da Violência, em 2019, a cada sete horas uma mulher foi assassinada.