A safra agrícola brasileira deverá atingir 249 milhões de toneladas em 2020, crescimento de 7,5 milhões de toneladas (3,1%) na comparação com 2019, de acordo com estimativa mensal do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (10).
Em relação ao mês passado, o reajuste foi de 0,9%, ou 2,3 milhões de toneladas.
O arroz, o milho e a soja são os três principais alimentos do grupo analisado (cereais, leguminosas e oleaginosas), que, somados, representam 93,2% da estimativa da produção e responderam por 87,3% da área a ser colhida.
Em termos de produção, a expectativa do IBGE é de altas de 10,4% para a soja, de 1% para o arroz, de 1,8% para o algodão, e queda de 4% para o milho.
A soja tem mais uma estimativa recorde: 125,2 milhões de toneladas.
Para o milho, a estimativa é de 96,5 milhões de toneladas. Já para o arroz, a produção estimada é de 10,4 milhões de toneladas e, para o algodão, outro recorde: 7 milhões de toneladas.
A área a ser colhida foi de 64,4 milhões de hectares, crescimento de 1,8% frente a 2019 (+1,2 milhão de hectares).
Em relação a 2019, houve acréscimos de 1,4% na área do milho, de 2,6% na área da soja e de 5,8% para a área do algodão herbáceo e queda de 2,3% na área de arroz.
O IBGE leva em conta o que foi produzido durante os 12 meses do ano. Diferentemente do levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que considera o calendário de safra, que começa em julho e termina junho do ano seguinte.
