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AGRICULTURA

Sedec debate políticas públicas para cadeia do feijão e pulses

Sedec MT

A produção de feijão e pulses – leguminosas secas como amendoim, ervilha, lentilha, gergelim e grão de bico -, vem crescendo em Mato Grosso. E há uma grande oportunidade de mercado nacional e externo para essa produção.

Para debater um avanço competitivo e políticas públicas para o setor, representantes da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Instituto Brasileiro de Feijão e Pulses (Abrafe) e Associação dos Produtores de Feijão, Trigo e Irrigantes de Mato Grosso (Aprofir) se reuniram em Cuiabá.

“Mato Grosso é um Estado com vocação agrícola. Temos recebido muitos empresários do agronegócio buscando informações e pensando em investir aqui. Estamos criando um ambiente competitivo e seguro para que haja estes investimentos e, claro, pensando em políticas públicas para alavancar ainda mais as culturas que estão em crescimento”, afirmou César Miranda, secretário de Desenvolvimento Econômico.

A sustentabilidade da produção é exigência dos mercados externos e Mato Grosso está a cada dia mostrando ao mundo que produz de forma sustentável. Mas para atestar aos compradores, uma das ideias é formatar a rastreabilidade dos feijões e pulses.

“Rastreabilidade é conhecer todas as fases do produto de maneira certificada, atestando assim a qualidade e a sustentabilidade do produto”, disse Walter Valverde, secretário adjunto de Investimentos e Agronegócio da Sedec.

De acordo com o presidente do Ibrafe, Marcelo Eduardo, o Brasil atende atualmente a 1,75% do mercado mundial de pulses. Segundo ele, o principal gargalo é que a produção brasileira ainda é “um tanto desorganizada” e a participação do Governo do Estado é fundamental.

“Existe uma necessidade de colocar a legislação das sementes com rastreabilidade para funcionar, há a possibilidade de financiamentos para estas iniciativas. É um mercado de bilhões de dólares que precisa ser acessado”, reforçou.

Mato Grosso iniciou as exportações de alguns feijões e do gergelim, segundo a Aprofir. De acordo com o secretário executivo da associação, Afrânio César Migliari, há uma série de oportunidades na produção: em grande escala para grande e pequeno produtores e também na industrialização.

“É o que queremos que os empresários e quem está de fora possa enxergar: produzir nós sabemos, mas com o apoio do Estado incentivando a cadeia do feijão e os demais pulses teremos oportunidade de ter uma terceira safra e, futuramente, a indústria”, afirmou Migliari.

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